É comum escutar de empresários em diversos estágios do negócio que registrar a marca da empresa não passa de um custo desnecessário, que pode ser evitado. Ou até mesmo que é supérfluo, exagero, e que as consequências raramente acontecem.
No entanto, vamos fazer um exercício simples: imagine ser dono da Coca-Cola, construir a trajetória mundial de sucesso que a empresa tem e um dia descobrir que uma pequena produtora local tem a marca “Coca-Cola” registrada, enquanto a gigante global falhou em fazê-lo. Numa situação como essa, a pequena produtora tem direito legal de exigir que a gigante deixe de usar o nome, e ainda direito à indenização.
Isso pode acontecer independentemente de tempo de atuação no mercado, dos tamanhos das empresas ou faturamento: uma empresa que constrói seu nome em negócio em cima de uma marca não registrada está à mercê do risco constante de perdê-la.
A marca registrada se torna propriedade da empresa, com titularidade dos sócios, assim como é com a escritura de um terreno: vira herança, bem, é passada adiante. O argumento do custo do registro não deve sequer ser considerado quando se coloca na balança o risco de perder tudo em uma disputa judicial. O barato, neste caso, realmente pode sair muito caro.
Vale lembrar que o registro de marca junto ao INPI dura dez anos, e é válido a partir do momento em que o requerimento é feito, ainda que o Instituto atualmente demore cerca de 8 a 24 meses para emitir o certificado. O investimento mais importante que você pode fazer pela sua empresa é salvaguardar seu nome e marca, e garantir seu futuro.
Se você ainda tem dúvidas, entre em contato via telefone ou Whatsapp – podemos explicar quaisquer detalhes e te auxiliar no registro da sua marca!